terça-feira, 29 de setembro de 2015

1989-1996: Lacrimações de Nossa Senhora das Dores em Monnerat/RJ

Breve histórico sobre a Imagem de Nossa Senhora das Dores, venerada na Paróquia de N. Sra.da Guia, em Monnerat, Diocese de Nova Friburgo-RJ

     Monnerat possuía apenas uma capela com o título de Curato.
     Tendo sido aumentada a Capela e construída uma nova casa paroquial, o Bispo de Nova Friburgo, D. Clemente José Carlos Isnard, elevou o Curato a Paróquia, sendo seu primeiro Pároco: Pe. Emmanuel Jardim de Souza Vieira, S.J.
     Elevada a Paróquia, foi necessário adquirir uma imagem de Cristo Morto, e uma de N.Sra. das Dores, que vieram de São Paulo, e aqui chegaram a 10 de fevereiro de 1989. No dia 12 benzi as imagens de S. José, que também vieram junto e de N. Sra. das Dores, esta colocada em um pedestal à direita de quem entra na Igreja. Passados alguns dias, três meninas pequenas, uma de 9 anos e pagã, me disseram: Pe. Vieira, N. Sra. das Dores está chorando. Não disse nada, e não liguei muito. Passado algum tempo, verifiquei que a imagem tinha o rosto todo molhado; outras pessoas adultas já haviam reparado também, mas nada disseram. No dia 2 de março, na reunião do clero do vicariato norte, presente D. Clemente, eu comunicava o fato aos padres.
     Mais tarde, por estar a viga que sustenta o andar superior, gotejando água, embora não caísse sobre a imagem, mandei removê-la para o lado esquerdo. Aí, o fato se tornou mais evidente, pois a parede apareceu toda molhada.

     A Imagem foi removida do corpo da Igreja no dia 30 de agosto de 1989, para o lugar onde se encontra até hoje. O mármore que reveste o lugar foi colocado mais tarde. Nesta ocasião, verificou-se que o líquido oleoso que está em gotas no teto e corre pelas paredes, não provinha de dentro, nem penetrava nas paredes ou no teto. Perfurada a imagem que é de gesso, verificou-se ser oca e totalmente seca por dentro. Os exames feitos pelo Instituto Nacional de Tecnologia do Rio de Janeiro indicaram: óleo vegetal e água destilada. Este líquido não sai da imagem, mas é produzido pela sua presença: sendo mudada de lugar, seca, e aparece onde ela é colocada dentro da Igreja.

     Este líquido, em forma de gotas ou correndo pelas paredes, nunca desaparece; lá está, dia e noite, surgindo com mais intensidade em certos dias e horas.
     Quatro TVs já tentaram televisionar, mas nosso Bispo não permite. Mesmo assim, as romarias chegam: do Rio, Niterói, Minas, São Paulo, Goiás, Espírito Santo, etc.
     Muito romeiros voltam para agradecer graças obtidas com orações e uso do líquido oleoso.


(Fotos da Imagem Milagrosa de Monnerat, tiradas em Setembro de 2015. O fenômeno milagroso terminou em 1996)


Um comentário:

  1. Eu estive lá na época! Muitas Romarias, saímos de São Gonçalo RJ passamos o dia lá, muitas graças e bênção! Deus é bom e fiel!

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